A tarde esteve anormalmente quente e as sombras foram poucas para tanta gente. Mas nem o sol, nem o calor demoveram os foliões das concertinas e da música folclórica. Mais de quatrocentos concertineiros subiram ao palco, numa 'maratona' que arrancou às 14:30 pontuais e só terminou depois das 20:00.
A assistir, cerca de 13 mil fãs deste tipo de música, alguns vieram prevenidos e trouxeram banquinho para assistirem à 'maratona' confortavelmente sentados. Este números não contabilizam Os que entupiam a tenda de conferências, a assitirem aos pontuais ensaios dos grupos, que espontaneamente geravam um mini espetáculo de folclore a que dezenas assitiam em circulo; também não conta os que gravitavam na tenda gigante entre os stands de vinhos, fumeiro, pastelaria e tasquinhas, com as mesas sempre cheias.
Para o negócio também foi o melhor dia. Para alguns profissionais, que vieram pela primeira, a feira surpreendeu pela dimensão, organização e pelo carisma do evento. Os habituais expositores elogiaram a adesão de público no atual contexto de crise financeira, mas reconheceram a quebra no fluxo de negócio.
O dia não terminou sem uma largada de quatro paraquedistas sobre os céus do recinto, promovida pelo Exército Português,um dos parceiros da organização. O exército fez ainda uma exibição de cães de guerra, na Praça de santo António, durante a tarde.
Com um saldo visivelmente positivo, a Festa das Colheitas consolidou o estatuto de maior evento nacional da época, dedicado às Colheitas.
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